Docinhos: Função CEO - A Descoberta da Verdade (parte 15)

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"- Não! 
Tentei afastá-lo de mim. Robert reagiu me segurando com força. Naquele momento eu soube que não haveria forma de recusá-lo. Minhas mãos estavam espalmadas e seu peito para que ele não avançasse, contudo nenhuma força que eu fizesse conseguiria desapartar nossos corpos. 
- Sim – e ele sorriu em meus lábios, deixando-me enfurecida por ser tão fraca e principalmente, por ele saber que eu não conseguiria ser forte o suficiente para mandá-lo embora.
- Para com isso, Robert. Dean e Tanya estão lá embaixo. Existem pessoas na outra sala e aquela garota…
- Thaises – aquele cretino tinha a coragem de complicar ainda mais as coisas, pois sabia que eu estava consumida pelo ciúmes, mesmo assim ele forçava ainda mais a barra, me levando ao limite. 
- Não importa o nome dela. Pouco me interessa o nome das suas aventuras – suas mãos se fechara ainda mais em minha cintura forçando a junção dos nossos corpos. Eu sentia a sua ereção. Meu corpo acendeu de uma forma inacreditável. Como eu sentia falta daquele toque. 
- Está com ciúmes? Seus olhos podem indicar a quantidade de raiva que está sentindo, Melissa, mas não conseguem esconder o quanto está excitada – ele mordeu meu pescoço e deixou que sua barba por fazer roçasse minha pele quente. Fechei os olhos e mordi os lábios para impedir que um gemido escapasse. 
- Deixe-me! Você não pode me forçar.
- Posso. Já fiz isso antes e você adorou.
- Você é sádico? Gosta de me torturar? – encarei aquelas iris cinza e pude deslumbrar o quanto escuras estavam. 
Todo o ambiente ao redor não existia mais. Robert tinha este dom de ocupar a minha mente por complete, de dominar todos os meus pensamentos e de me persuadir a correr qualquer risco, porque naquele momento, meu único desejo era pode sentir seus toques e ser tomada da forma como apenas ele sabia fazer. 
- Você está se sentindo torturada? – roçou seu membro rijo em meu sexo molhado. O tecido da sua calça e do meu vestido nos impedia de um maior contato, ainda assim, eu sentia o seu calor me invadindo. 
- Pare com isso – mas minha voz já estava fraca e minhas mãos não mais o afastava. 
- Nunca vai acabar, Melissa. E eu não vou parar enquanto você também não parar.
- Eu parar? 
- Sim. Eu vejo em seus olhos o fogo da nossa paixão. A intensidade do nosso amor. Não acabou para você também, não foi? Não foi uma aventura, uma brincadeira. Você me ama e me deseja com a mesma intensidade de sempre, então por que merda não acaba de uma vez com isso? 
Sua mão forte subiu por minhas costas, alcançando meus cabelos e segurando-os com força para que meu rosto se alinhasse conforme o seu desejo. A outra mão me manteve firme, tocando em sua ereção e me deixando entender que o fogo vinha de todos os lados e dos dois corpos. 
- Por que está casada com aquele merdinha se nem te satisfazer sexualmente ele consegue? – me debati sem querer que ele seguisse por aquele caminho. – Sou eu quem você busca, Melissa. É por mim que você goza, mesmo que seja com aquele monte de estrume.
- Deixe-me! – meus olhos já estavam cheios de lágrimas frente aquele poço de mágoas que Robert se transformava a minha frente. 
- Não. O que você veio buscar? Por que me seguiu até aqui? O que queria? – sua mão se fechou com mais força em meus cabelos. – Eu sei o que você quer, Melissa, e vou te dar, porque te amo demais para te dispensar desta forma.
- Não…
Mas ele me tomou com sua boca, me invadindo com seus lábios e me impedindo de contestar. Minhas lágrimas desceram. Não porque eu me sentia humilhada ou horrorizada. Porque eu sentia que era desta forma que ele se via. Como um objeto. Uma diversão que eu buscava por não me sentir completa com o “meu marido”. Se ele pudesse saber a verdade!"


"Seus olhos não saiam dos meus, como se quisesse realmente toda a minha atenção. Meus olhos não saiam dos dele, como se temessem que aquela sensação desaparecesse como fumaça assim que ele não estivesse mais como meu foco principal. A orquestra tocava You'll Never Find Another Love Like Mine. Meu coração acelerou. Eu sabia que ela seria todas as suas palavras. E foi o que aconteceu. Muito próximo de mim, em um gesto que poderia facilmente anteceder um beijo, Robert cantarolou:
- “Você nunca irá encontrar, o tempo que você viver,
alguém que te ame tanto quanto eu”
***
- “Você vai sentir falta do meu amor”
Meu coração afundou no peito, ciente da amargura daquelas palavras. Era como se confirmássemos que a separação existia. Eu não queria pensar naquele assunto. Não enquanto estivéssemos flutuando, enquanto a nossa realidade não conseguia nos alcançar. Passei minha mão que estava em seu peito até alcançar seu pescoço, aproximando nosso contato. Ele fechou os olhos por alguns segundos enquanto repetia “Você vai sentir falta do meu amor” de uma maneira sofrida. Quando voltou a abri-los, me encarou parcialmente recuperado.
- “Eu não estou me gabando, baby, porque eu sou aquele que te ama. E não tem mais ninguém! Nenhum... Não há nenhum outro. Você vai sentir falta do meu amor”
(continua)


"- O que? – gaguejei e precisei engolir em seco para formular melhor a minha ideia. Ele riu, saboreando cada reação minha. – Robert, por favor! Nós não podemos – ele deixou que um dedo tocasse levemente e por cima da minha calcinha, o meu centro de prazer. Quase me desmancho em sua mão. Minhas pernas fraquejaram e eu gemi descaradamente. 
- Por que? Por que você é casada? Por que eu sou casado? Ora, Melissa! Isso não foi um empecilho para você. Já fizemos muitas coisas que nem mesmo um casamento conseguiu nos impedir – senti raiva. Ele tentava me punir. 
Sua raiva duelava com o desejo e o amor e Robert oscilava entre se entregar ao nosso sentimento e me fazer pagar pelo seu próprio sofrimento. O pior de tudo era que mesmo sabendo que ele me punia, eu queria chegar até o fim. Meu corpo quente implorava pelo alívio. A saudade que eu sentia dele me jogava naquele abismo sem me deixar lutar contra. Não havia resistência. 
- Beije-me! – seu sussurro angustiando, revelando o amor e devoção que ele sentia, mas também o quanto aquilo tudo o magoava, me atingiu como um soco no estômago. Por que ele me implorava por um beijo? Por que não agia como sempre fazia e simplesmente pegava o que era dele por direito?
- Por que? – minha mente estava confusa demais. 
As lágrimas continuaram caindo, graças a pouca luminosidade em que nos encontrávamos, e do meu esforço anormal em manter os soluços controlados, era possível esconder dele a minha angústia. A minha pergunta não foi diretamente para a sua súplica, não diretamente para ele, mas sim para nós dois, para a nossa situação. 
- Se fosse possível, Melissa, uma única vez, que você conseguisse experimentar os próprios lábios… Se conseguisse sentir a doçura da sua língua apenas por um momento… entenderia como me sinto ao te beijar. Então, beije-me."


"Seus lábios deixaram os meus, arfei com a penetração de dois dedos dele em mim me alcançando mais a fundo, ao mesmo tempo, sua mão se fechou com posse em meu seio, puxando-o para cima e sua língua brincou em meu pescoço. Era demais para mim. Nossa senhora das mulheres casadas e deliciadas pelo ex-amante que me desse a mão.
- Oh, Deus! – joguei a cabeça para trás, deixando-o desfrutar do meu corpo. Ele gemeu forte, cheio de tesão.
- Deliciosa! Como sempre – sua voz estava rouca e baixa, como se cada palavra escapasse de seus lábios em um momento de delírio ou de devoção. – Você sempre está pronta, sempre correspondendo as minhas expectativas, aos meus estímulos – ele falava e acariciava meu sexo, levando-me ao limite. Gemi manhosamente, sentindo que me desfazia em cada toque. Minha respiração estava entrecortada, meu coração acelerado e minha pele quente. – Goze para mim, Mel! Deixe-me sentir seu gozo, sua carne se fechando em meus dedos, pulsando de prazer. Goze, Melissa!
Como não podia deixar de ser, sua ordem foi como fogo em um caminho de pólvora. Eu podia sentir cada célula do meu corpo corresponder a aquele estímulo. As chamas subiam por minhas veias, lambendo minha pele e acariciando meu sexo com a mais pura luxúria. E então, com apenas um toque, lento e delicioso, eu me desfiz em um milhão de pedaços, sentindo meu corpo pulverizar e flutuar pelo ar que nos cercava. Foi delicioso como ha muito não era. Eu sabia que ainda estava lá, mesmo sentindo-me solta no universo, mas suas mãos em meu corpo me garantiam que independente de como fosse o meu devaneio, da intensidade do meu prazer, e do quanto eu precisaria ficar distante, ele estava lá, por mim e em mim, segurando-me com força para não me deixar partir. Nunca mais."

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